
Para o coordenador do AIAF-2014, José Antonio Osaba, “a forma mais eficaz de derrotar a fome e a má nutrição é produzir os alimentos perto de onde vivem os consumidores, trabalho exclusivo da agricultura familiar, não dos grandes produtores”. Na opinião de Osaba, para potencializar o trabalho dos milhões de agricultores e agricultoras familiares no mundo, “é necessário que os governos garantam o acesso protegido à terra, à água, ao mar e aos demais recursos naturais, além de reconhecer o direito dos povos de produzir os próprios alimentos”.
Já o diretor geral da FAO, José Graziano da Silva, destacou no lançamento do AIAF 2014 o enorme potencial produtivo da agricultura familiar. “Ao optar por celebrar o AIAF, reconhecemos que os agricultores familiares são peças chave para dar uma resposta à urgência que afronta o mundo hoje em dia: a melhora da segurança alimentar e a conservação dos recursos naturais”.
No entanto, o vice-presidente e secretário de Relações Internacionais da Contag, Willian Clementino, não vê esse momento como uma comemoração. “O AIAF é extremamente político. Ele é importante para dar visibilidade ao papel da agricultura familiar e às políticas públicas fundamentais para o setor. Será um momento também para dialogarmos com a sociedade”.
A partir de agora até o final de 2014, a coordenação do Ano Internacional da Agricultura Familiar e as mais de 360 organizações dos cinco continentes que aderiram à iniciativa promoverão debates e fomentarão a cooperação em âmbito nacional, regional e mundial para aumentar o conhecimento e a compreensão sobre a importância econômica, social, cultural e ambiental do setor e sobre os desafios que os agricultores familiares enfrentam, como a dificuldade em acessar algumas políticas públicas, por exemplo.
Fonte: Imprensa Contag/Verônica Tozzi, com informações da FAO
http://www.fetaemg.org.br/noticias/fao-lanca-oficialmente-o-ano-internacional-da-agricultura-familiar/
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